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POLÊMICA SOBRE MARIA 1
POLÊMICA SOBRE MARIA 1



Serão quatro os temas abordados referentes a pessoa de Maria, dos quais os católicos atribuem títulos e concessões claramente anti-bíblicas, que devem ser esclarecidas. Vale ressaltar que eu não estou aqui pregando "contra" Maria. Eu estou aqui pregando é contra a idolatria ou, preferindo, contra o que chamamos de "Mariolatria". Maria foi certamente uma mulher piedosa e bem-aventurada, que deu a luz ao nosso Senhor Jesus Cristo, e que ocupa a mesma posição dos demais crentes em Cristo Jesus. Mas certamente também ela não concordaria com o que os fiéis católicos praticam no mundo todo, honrando muito mais a ela do que a Deus, tirando o lugar de supremacia absoluta do nosso Senhor Jesus Cristo, e trocando a semelhança do Criador pela da criatura, pois honraram e serviram mais a criatura do que ao Criador. Segue-se abaixo quatro conceitos errôneos do catolicismo, respectivamente:

 

 

1) Os títulos a ela atribuídos (Rainha dos Céus, Advogada, Intercessora, Adjutriz, Medianeira das graças, etc...)

2) Maria nunca cometeu pecado algum.

3) Maria não teve outros filhos além de Jesus.

4) Maria é mãe de Deus.

 

 

 

 

1) OS TÍTULOS DE MARIA: ADVOGADA, AUXILIADORA, INTERCESSORA, ADJUTRIZ, MEDIANEIRA, A RAINHA DOS CÉUS, ETC...

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Esses títulos acima são todos dados a chamada “mãe de Deus” – que, como veremos mais a frente, não é mãe de Deus coisa nenhuma. Como podemos verificar no tópico da “Sola Scriptura”, a Bíblia é sim a única fonte de fé, e todas as doutrinas estão contidas na Bíblia, Deus não se esqueceu de colocar alguma coisa tão importante nela. Provada a Sola Scriptura, como já provamos, fica ridiculamente fácil de desmascarar todos esses títulos que só fazem cair para o lado da idolatria.

 

A Bíblia, escrita por homens que antes de tudo atentavam contra qualquer princípio de idolatria, dizendo para “fugir” de qualquer coisa que tenha “cheiro de idolatria”, e inspirados pelo Espírito Santo de Deus, obviamente que NUNCA mencionaram título algum à Maria destes mencionados acima. A catequese afirma que Maria é tudo isso, mas ao que vemos o nosso apóstolo Paulo simplesmente se esqueceu de mencionar os títulos dela, e olha que coisa: Todos os outros apóstolos que escreveram as suas epístolas da Bíblia também se esqueceram! Mas é claro que esses títulos todos mencionados acima são tão importantes que nem precisamos da Bíblia para saber disso...

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Provando a Sola Scriptura fica muito fácil desmascarar essas heresias, pois os próprios católicos confessam que isso não está explícito e nem implícito em local nenhum da Bíblia. Mas para aqueles que ainda são receosos em relação à Sola, vamos partir para um outro princípio: A questão doutrinária da Bíblia. Maria, a mãe de Jesus, nem sequer é mencionada em absolutamente NENHUMA das epístolas apostólicas doutrinárias! Quando a questão chega em doutrina, Maria nem sequer é notada.

 

Ela é mencionada apenas nos Evangelhos por ter dado a luz a Cristo Jesus, mas ao que parece o papel dela acaba por aqui. Não estou dizendo que Maria “não presta pra nada”, muito pelo contrário, Maria é bem-aventurada por ter dado à luz ao Salvador do mundo, mas doutrinariamente falando Maria não tem papel algum. E isso não é uma heresia minha, se o fosse então todos os apóstolos e Jesus são todos hereges, já que nunca atribuíram qualquer título à Maria. O Evangelho de João, por exemplo, menciona Maria ao dizer que ela deu à luz a Jesus Cristo, e só volta a falar dela no momento final da crucificação.

 

Depois dos Evangelhos, ela é mencionada uma única vez apenas no início do livro de Atos: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.” (At.1:14). Por mais incrível que pareça, esta é a ÚLTIMA vez na qual Maria é mencionada em toda a Bíblia!!! Quando a questão começa a virar para o lado doutrinário, e não histórico, Maria aparentemente simplesmente “deixa de existir”. Passamos por todas as cartas paulinas, Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas e Efésios; passamos por Filipenses, Colossenses, de 1 Tessalonicenses à 2 Timóteo – mas nada de Maria... passamos por Tito e Filemom, acabam-se as cartas de Paulo mas Maria nem sequer aparece; o autor desconhecido de Hebreus também desconhece Maria; passamos pelas cartas dos apóstolos Tiago, Pedro, João e Judas mas Maria permanece “oculta”. Agora eu me pergunto:

 

Se Maria é e faz tudo isso pela gente que os católicos dizem que ela faz e é; porque então ela nem sequer é mencionada em nenhuma das cartas doutrinárias apostólicas? Se a intercessão dela pelos fiéis é tão forte como pregam os romanistas, então porque os apóstolos esqueceram de escrever sobre essa preciosa intercessão que Maria faz junto a Deus? Porque os apóstolos deixariam que os cristãos ficassem sem saber desta preciosa intercessão? Se ela realmente intercede por nós, então os apóstolos não mencionam isso em LUGAR NENHUM? Se os apóstolos sabiam, então porque não contaram?

 

Se eles não sabiam, como é que Deus pôde esconder dos próprios apóstolos uma coisa tão importante dessas??? E como a Bíblia, que é a Palavra de Deus, Inspirada pelo Espírito Santo, infalível em erro, pôde deixar de dar atenção a uma coisa tão preciosa dessas? Porque Deus se esqueceu de mencionar na Sua Palavra um dogma tão importante como esses??? Sinceramente, a doutrina católica cai toda por terra pelas mínimas leis da lógica e do bom-senso. Em outras circunstâncias, isso já seria mais do que o suficiente para determinarmos uma heresia, mas para os hereges romanistas o fato de Maria não ser mencionada em cartas doutrinárias não parecem lhes causar incômodo algum.

 

Acreditam em tudo o que é passado por tradições de preceitos humanos, ao invés de confiar e dar crédito para a única Palavra de Deus, Divinamente Inspirada, sendo que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão para a correção, para educação na justiça” (2Tm 3:16). Preferem deixar de lado o que a Palavra de Deus diz, e o pior: para dar atenção aos preceitos humanos e lendas, seguidas pelo maior sincronismo religioso com as religiões pagãs. Isso já era profetizado por Paulo em 2Tm.4:3,4: “Pois vai chegar o tempo em que as pessoas não vão dar atenção ao verdadeiro ensinamento, mas seguirão os seus próprios desejos. E arranjarão para si mestres, que vão dizer a elas o que elas querem ouvir. Essas pessoas deixarão de ouvir a verdade para dar atenção às lendas”.

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Vamos analisar mais cuidadosamente cada um dos títulos dados pelo catequismo (e SOMENTE pelo catequismo...) à Maria:

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A RAINHA DOS CÉUS – Não vemos referência nenhuma da Bíblia dizendo que Maria é a Rainha dos Céus. Esse falso dogma partiu da premissa falsa já refutada anteriormente de que Maria é mãe de Deus. Mas lemos em Jeremias um texto no mínimo interessante aos favoráveis ao título de “Rainha dos céus”:

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“Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.” (Jr.7:18)

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“Assim fala o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, dizendo: Vós e vossas mulheres não somente falastes por vossa boca, senão também o cumpristes por vossas mãos, dizendo: Certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos de queimar incenso à rainha dos céus e de lhe oferecer libações; confirmai, pois, os vossos votos, e perfeitamente cumpri-os.” (Jr.44:25)

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Agora imagine Paulo pregando favoravelmente à Rainha dos Céus... ele que era tão entendido das Escrituras.... só católico mesmo!

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Há, além disso, muitas provas de que a “Rainha dos Céus” é nada mais nada menos do que a mesma “rainha dos céus” cultuada na Babilônia, no Egito e em outros lugares ao longo dos séculos. A pesquisa histórica e teológica nos leva a identificá-la, como muitas  deusas de várias culturas e religiões: Isis, Shiva, Tanit, Diana. Uma delas é identificada como Astoreth dos moabitas, consorte de Moloque.

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INTERCESSORA – O catequismo ensina que Maria intercede por nós junto a Deus. Isso é facilmente refutável (veja a parte deste site: “Seitas – Católica (P1)”, que refuta a intercessão dos santos). Novamente sem passagens bíblicas para provar isso, vêm novamente a apelação. Eles dizem que foi pela intercessão de Maria que Jesus fez o seu primeiro milagre, nas Bodas de Caná. Mesmo que isso fosse verdade, ainda assim a intercessão aqui na terra em nada resultaria em uma intercessão depois de morta. A Bíblia contém inúmeras intercessões de pessoas enquanto vivas, isso é muito recomendável (1Tm.2:1), o que eu quero ver é me mostrarem uma intercessão de um morto, aí sim que eu quero ver... Mas analisando o contexto fica claro a deturpação católica e CLARÍSSIMO que Jesus não precisava da intercessão de Maria. Vejam o contexto que os romanistas gostam tanto de omitir:

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João 2:

1 E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.

2 E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.

3 E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.

4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.

5 Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. (...)

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A tradução da NTLH traz: Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não é chegada a minha hora...”

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Jesus está claramente dizendo que não foi é necessário que ela [Maria] diga o que ele deve fazer. Que tenho eu contigo???

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MEDIANEIRA – O catequismo afirma que Maria é medianeira. No dicionário encontramos apenas uma única designação para “medianeira” – Mediadora. Na Bíblia encontramos sim um mediador, mas não é bem Maria, não: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus” (1Tm.2:5). A Bíblia nada diz sobre Maria ser “medianeira das graças” ou qualquer outra coisa do tipo. O Vaticano está analisando o pedido de muitos dos fiéis que pedem pela co-redenção de Maria. Sendo assim, seria o cúmulo das heresias! "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (At.4:12).

 

Só Cristo é o nosso redentor, esse pedido ainda está sendo analisado pelo Vaticano, mas só pelos títulos dados a ela até aqui, fica mais do que claro o quanto o catolicismo se desviou do caminho do evangelho puro e simples pregado tanto por Paulo. Há diversas passagens que parece terem sido incluídas nas Escrituras com o propósito de nos guardar contra a dar honra indevida a Maria. Houve o tempo (Mt.12:46-50; Mc.3:31-35; Lc.8:19-21) quando Maria e os irmãos de Jesus estavam querendo falar com ele. Jesus disse:

 

"Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe." E ainda houve o tempo quando alguém, na multidão, disse: "Bem aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Mais bem aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lucas 11:27-28). Se em qualquer momento houve uma oportunidade para Jesus ter ensinado que Maria merecia alguma honra especial, certamente seria aqui. Mas ele disse justamente o contrário. Os católicos no mundo todo perderam a noção do que é a devoção pura e sincera à Cristo, na qual Paulo tanto falava e que já foi deixada de lado há muito tempo:

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2 Coríntios 11:

2 O mesmo zelo que Deus tem por vocês eu também tenho. Porque vocês são como uma virgem pura que eu prometi dar em casamento somente a um homem, que é Cristo.

3 Pois, assim como Eva foi enganada pelas mentiras da cobra, eu tenho medo de que a mente de vocês seja corrompida e vocês abandonem a devoção sincera e pura a Cristo.

4 Porque vocês suportam com alegria qualquer um que chega e anuncia um Jesus diferente daquele que anunciamos. E aceitam um espírito e um evangelho completamente diferentes do Espírito de Deus e do evangelho que receberam de nós.

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Romanos 1.21 Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
25 Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

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Infelizmente os católicos já perderam há muito tempo a devoção pura e sincera a apenas uma única pessoa: Cristo. E honram e servem mais à criatura [Maria] do que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém!

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2) MARIA VIVEU A VIDA INTEIRA SEM PECAR?

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A Igreja Católica ensina que Maria viveu a vida inteira sem cometer sequer um único pecado. E ainda afirmam que ela nasceu fora do pecado original. Ora, pela queda de Adão, todas as pessoas, antes mesmo de nascerem, já estavam marcadas pelo pecado, que havia atingido toda a Humanidade. Para salvar a humanidade deveria ser oferecido em sacrifício vicário alguém que além de passar por essa vida sem cometer pecados, teria de nascer fora do pecado original. Mas como fazer isso, já que toda a humanidade estava manchada pelo pecado original do homem?

 

Mas Jesus Cristo não estava marcado por esse pecado original, pois ele era e é Deus. Por isso, ele pôde ser oferecido em sacrifício vicário por todos nós. Ninguém mais poderia, pois a humanidade já estava manchada por este pecado. Sendo assim, se Maria foi concebida fora do pecado original, então decerto a consideram como uma deusa. Ora, se ela faz parte da Humanidade – e faz – então ela não ficou isenta do pecado original, como ninguém da humanidade.

 

É por isso que Jesus Cristo foi oferecido em sacrifício vicário, porque ele é o único que, nascendo como homem, estava fora deste pecado, pois era Deus. Ninguém mais poderia fazer isso, nem Maria, pois ela assim como todo o resto da humanidade não era uma deusa, mas um ser-humano. Só Jesus Cristo esteve fora do pecado original e ainda não cometeu pecados ao longo de sua vida, e é por isso que só Nele somos salvos, como está escrito: “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (At.4:12).

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O Evangelho de Lucas deixa isso bem mais claro. Veja o que a própria Maria diz: “Minha alma glorifica o Senhor, Meu espírito exulta de alegria. Em Deus, meu salvador, Porque olhou para sua pobre serva...” (Lc.1:46). Ora, perguntamos: Porque precisamos de um Salvador? Porque todos estamos manchados pelo pecado original e pelos pecados que cometemos ao longo de nossas vidas. Sendo assim, ninguém poderia ser salvo.

 

Mas pela graça de Deus somos salvos, que enviou o seu filho Jesus Cristo para que todo aquele que nele crê fosse liberto de todo o pecado e ser salvo mediante a fé nele. E Maria, como todos nós, também precisou de um Salvador. Ora, se Maria também precisou de um Salvador então ela também pecou, além de não estar isenta do pecado original. Pois se não fosse assim não precisaria de um Salvador que, como vimos, é necessário para limpar os pecados da humanidade.

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Paulo deixa isso bem mais claro, em Romanos 3:23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Paulo diz que todos pecaram, e não faz exceção à Maria ou a mais alguém. Somente UMA pessoa foi perfeita: Cristo.

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Os católicos tentam inutilmente forçar a passagem de Romanos 3:23 dizendo que Paulo se referia apenas aos judeus e aos gregos. Essa objeção desesperada só prova o quão “fatal” que é esse versículo. Em primeiro lugar, porque Jesus era judeu, filho de pai e mãe judeus. Se a passagem inclui apenas gregos e judeus, Maria não estaria isenta do mesmo jeito...

 

Em segundo lugar, o contexto da passagem mostra que Paulo estava falando dos judeus e dos gentios. Paulo diz no v.9 que tanto judeus como gentios estavam debaixo do pecado. Esta é uma forma de dizer que TODOS estão debaixo do pecado, sem exceção (gentios são todos aqueles que não são judeus; logo, quando Paulo diz “gentios” e “judeus” ele está universalizando). Isso fica mais claro quando ele diz no v.23 que “TODOS [gentios e judeus] pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.

 

Ninguém leva uma vida perfeitamente virtuosa, santa e justa. Pelo contrário, “Não há nem um justo” (v.10) e “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (v.23). E, por fim, já dois capítulos à frente, Paulo volta a falar (dessa vez novamente universalizando, e sem “gregos”, “judeus” ou “gentios” no contexto, ele diz):

 

“Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram (Rm.5:12).

 

Não há mais o que ser discutido, Paulo coloca tudo mais do que claro! Ninguém ficou isento! Mesmo com tudo isso, ainda tem católicos que, na ignorância, ainda perguntam então qual foi o pecado cometido por Maria. Se Maria pecou, porque esse tal pecado não está mencionado na Bíblia?

 

Em primeiro, lugar, Paulo diz que TODOS pecaram, e é óbvio que Maria está incluída mesmo que implicitamente. Isso fica ainda mais claro com o que passamos acima e pelo fato de ela, assim como nós, também ter precisado de um Salvador. A Bíblia pouco fala sobre Maria, ela nem sequer é mencionada em nenhuma das cartas apostólicas, praticamente desaparece depois dos Evangelhos. E ela, como mãe de Jesus, obviamente deveria estar nos Evangelhos. Mas pelo que vemos o papel dela acaba por aí. João, por exemplo, a menciona em seu Evangelho quando ela deu a luz a Jesus e só volta a lembrar o nome dela no momento da crucificação.

 

E depois disso ela “desaparece”. Mesmo assim, nós podemos encontrar ao menos um pecado de Maria. Veja o que está escrito em Marcos 3:21: “E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.”. Quem são “os SEUS”? A família de Jesus. E quem estava incluído em “seus”? Maria estava isenta de achar que Jesus estava louco? Isso vemos alguns versos seguintes: “Chegaram, então, seus irmãos e SUA MÃE; e, estando fora, mandaram-no chamar.” (v.31). Veja que Maria estava incluída no “seus”. E consentiu em achar que Jesus, o Messias, estava louco. Veja que o autor não escreve que Maria foi a exceção. O fato da família de Jesus não acreditar nele também está escrito em outra passagem: Pois nem seus irmãos criam nele”. (Jo.7:5).

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A única coisa que os católicos usam para tentar sustentar mais essa heresia à luz da Bíblia é o fato de Jesus ter nascido de Maria e, portanto, esta não podia ter pecados. Contudo, o fato de Jesus ter nascido de uma pessoa que como todas as outras pecaram não o torna pecador também. Cada um é julgado pelas suas próprias ações. E o fato de Jesus ter nascido fora do pecado original, por ser Deus, também independe do fato de Maria ter ou não cometido pecados. Como vemos, este é mais um dogma no qual a Igreja Católica erra – e erra muito.

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3) MARIA TEVE FILHOS ALÉM DE JESUS? (Mt.13:54-56) (Mc.6:1-4) (Mc.3:21;31) (Jo.7:3-5) (1Co.13:7) (Gl.1:19) (Jd.1) (At.1:14) (Mc.6:3-6) (Mt.1:24-25) (Lc.8:19-21) (Lc.2:7) (Gl 1:19), entre outros.

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Primeiramente, não existe lugar nenhum na bíblia que relate que Maria foi para sempre virgem, muito pelo contrário. Ela foi usada pelo Espírito Santo para conceber a Jesus virgem, o seu filho primogênito, assim como é dito no evangelho de Lucas (2:7).

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Torna-se muito claro pelas passagens de Mt. 13:56-58, Mc. 3:32 e ainda Mc. 6:3-6, que Maria teve outros filhos, além de Jesus.
Uma prova ainda mais contundente se encontra em Mt. 1:24-25: "E José, tendo despertado do sono, fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher, e não a conheceu, ATÉ que ela desse à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus."

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Maria estava desposada (prometida, noiva) com José e o no versículo 18 consta... "Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, ANTES DE SE AJUNTAREM, ela se achou ter concebido do Espírito Santo."
Óbvio, que, José sendo justo e ainda não tendo se ajuntado com ela (casado de fato) não estando eles ainda como marido e mulher, vendo que ela se achou grávida, intentou deixa-la secretamente para que não fosse difamada. Foi então que, em sonhos, o Anjo do Senhor lhe apareceu e disse que aquela gravidez fora gerada pelo Espírito Santo, e disse-lhe para recebê-la como ESPOSA. Ele assim o fez.


Quero me ater agora, exatamente no vers. 25-A, do cap. 1. de Mt: "e não a CONHECEU, ENQUANTO... não deu à luz um filho..."


O termo CONHECER aqui é exatamente coabitar, relacionar-se sexualmente, relacionar-se intimamente. Em toda a bíblia o termo conhecer significa coabitar. Ele havia recebido Maria como ESPOSA (isto ficou claro no Cap. 1, vers. 24 de Mt.), esperou que ela tivesse a Jesus, vers. 25, com todo o respeito e temor a Deus. Aí então depois, será que passou a vida toda olhando para a cara de Maria...? Maria olhando para a cara de José... como marido e mulher? Brincadeira!

 

Não houve nenhuma restrição para os dois como marido e mulher, a não ser aguardar o nascimento de Jesus. O próprio Deus que criou o homem e a mulher e os uniu, disse: "Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e UNIR-SE-Á à sua mulher, e serão UMA SÓ CARNE.(Gn. 2:24)" O Senhor falava de quê aqui? COABITAÇÃO, intimidade entre marido e mulher!


 

Portanto está muito claro que Maria teve outros filhos além de Jesus, e que os comentaristas católicos usaram de má fé em seus comentários de rodapé na versão da Bíblia de Jerusalém, que aliás, nos comentários de Mt.1:25, passam por cima, e fazem de conta que nada perceberam.

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Como se não bastasse esses versículos que deixam claríssimo que Maria não conheceu José ENQUANTO ela não dava a luz à Jesus, a bíblia ainda passa o nome de cada filho (homem), como vemos em Mt. 13: 55-56: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama a sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs?”. Interpretar irmãos e irmãs, aqui, como “primos” ou “parentes”, depois de mencionar o pai e a mãe de Jesus, é torcer o significado do texto.

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O mesmo versículo se acha em Marcos 6:3. Além de dizer que Jesus tinha irmãos, ainda cita o nome deles. Contudo, alguns padres visando enganar o seus fiéis ou por puro desconhecimento teológico, dizem aos seus fiéis que a palavra “irmão” em hebraico e aramaico, poderia significar “primo”, já que não existia uma palavra para designar primo. Além disso, citam uma passagem do Velho Testamento (que foi escrito em hebraico) para provar tal coisa.

 

Entretanto, praticamente todo o novo testamento, incluindo os quatro evangelhos, foram escritos em GREGO !!! Os originais do Novo Testamento que temos em mãos estão em língua grega Koiné. Em língua grega a palavra que se traduz como irmão é "adelfos", donde temos por exemplo a palavra Filadélfia, que quer dizer amor fraternal, e é essa palavra que aparece no original quando a Bíblia menciona irmãos e irmãs de Jesus.


 

A palavra para primo é "anepsios" e é essa a palavra utilizada quando a Bíblia afirma que Barnabé era primo de Marcos e, posteriormente, a língua grega passou a utilizar essa palavra também para sobrinho. Maria foi visitar sua PRIMA ISABEL! Por que não IRMÃ Izabel, então? "Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, o PRIMO de Barnabé" (Cl 4:10) E ainda: "Saudai a Herodião, meu PARENTE" (Rm 16,11).

 

Esses são alguns dos exemplos da palavra “primos” empregada no Novo Testamento. No caso de Jesus, o original é realmente IRMÃOS!!! Então, essas afirmações de que irmãos e primos venham de uma só palavra na língua original são falazes. Ora, o mesmo Paulo que escreveu: “Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, o PRIMO de Barnabé” escreveu, em Gálatas 1:19 : “e não vi outros dos apóstolos, senão Tiago, o IRMÃO do Senhor”. Logo, essa coisa de “priminho” e “priminha” é puro papo furado e enganação.

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O NT foi escrito em GREGO na língua Koiné. E, nessa língua, existe palavra específica para primos e para irmãos. O que os católicos alegam inutilmente é que NOS QUATRO EVANGELHOS essa palavra teve um acréscimo no aramaico (que não possui a definição para primos e irmãos). Contudo, a citação dos IRMAOS de Jesus NÃO SE LIMITA apenas aos quatro evangelhos, mas também ao restante do NT. Veja mais estas passagens:
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1 Co.9:5“Não temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, OS IRMÃOS DO SENHOR, e Cefas?
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Gálatas 1:19“E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, IRMÃO do Senhor.”
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E, nestas passagens, NÃO está incluído o acréscimo aramaico, isto é, TEM A DEFINIÇÃO PARA PRIMOS E PARA IRMÃO, e nestas passagens a definição vem como IRMÃO!!!
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É por isso que aquela passagem que eu citei acima diz “PRIMOS”, pois nas epístolas já é possível fazer a diferenciação entre PRIMOS e IRMÃOS. É por isso que está escrito:
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COLOSSENSES 4
10 Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, PRIMO de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções. (Se este for ter convosco, acolhei-o bem.)
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Porque não está escrito de novo “IRMÃO”, já que não existe palavra para definir irmão e primo?
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Como vemos, essa definição já existia dentro das epístolas há uma claríssima distinção entre o que são PRIMOS e o que são IRMÃOS. Paulo poderia perfeitamente ter escrito a palavra para “primo”, mas tendo a opção de escolher entre a palavra para primo e a de irmão ele escolheu colocar, em todas as ocasiões, a de irmão.

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Além disso, existem mais versículos em que a palavra irmãos não pode ser substituída por primos, como, por exemplo, em Lucas 8:19-21: " Vieram ter com ele sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se por causa da concorrência de povo. E lhe comunicaram: TUA MÃE E TEUS IRMÃOS estão lá fora e querem ver-te. Ele, porém, lhes respondeu: Minha MÃE E E MEUS IRMÃOS são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam.”
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OBS: Nesse texto a colocação de Jesus é clara e não admite outras interpretações, ele está falando da sua família natural e da verdadeira família espiritual (Cristo coloca sua família espiritual – i.e, mãe, pai, irmão ou irmã - acima da sua família natural), aqui não tem priminho ou priminha, quanto ao resto é conversa pra boi dormir.

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Ainda existem padres que vão na contra-mão da maioria dos católicos (alguns que conhecem um pouco de teologia) e confessam que a palavra original é realmente irmãos, mas alegam que os “irmãos de Cristo” são, na verdade, os seus próprios discípulos. Mas também existe comprovação bíblica que faz cair por terra toda e qualquer teoria dessas inventadas, como está escrito em João 7:3-5 :

 

“Dirigiram, pois, a ele os seus irmãos, e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes essas coisas, manifeste ao mundo. Pois nem mesmo os seu irmãos criam nele.”  Repare que nos primeiros versos há uma clara distinção entre os seus irmãos e os seus discípulos.

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Marcos registra que Jesus "... subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele..."
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Nomeou doze. Guarda isso.
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Marcos lista os doze que estavam com Jesus:
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"A Simão, a quem pôs o nome de Pedro, E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão; E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago, filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão o Zelote, E a Judas Iscariotes, o que o entregou."
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Tiago de Alfeu, conhecido no catolicismo como primo de Jesus, e Judas, que dizem ser irmão desse Tiago, estavam entre os doze. Ensina o catolicismo que estes dois são os mesmos listados com os outros dois: José e Simão, que eram vistos com Maria, os quais a Bíblia chama de irmãos de Jesus, mas a Igreja Católica ensina que eram primos de Jesus.
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Marcos segue dizendo:
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20 E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão.

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Portanto, temos dentro da casa os doze e Jesus. Certamente ficaram lá dentro Tiago e Judas, conhecidos como primos de Jesus.
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O verso seguinte diz que os seus familiares sairam para ter com ele:
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21 E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.
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Coincidentemente após dizer que "os seus sairam para prendê-lo", olha quem aparece para falar com ele... O relato se encontra apenas alguns versículos após:
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31 Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando fora, mandaram-no chamar.
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Aqui vemos os irmãos incrédulos de Jesus acompanhados de Maria. Porém, o texto diz: SUA mãe e SEUS irmãos!
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... E Tiago e Judas continuam dentro da casa com Jesus...

 

A Bíblia nos diz que “nem mesmo os seus irmãos acreditavam nele”. Ora, se os tais irmãos de Jesus eram na verdade os seus primos, que também eram os seus discípulos, como é que estes não poderiam acreditar no seu mestre, que fazia tantos milagres a vista de todos, e os próprios discípulos faziam milagres e maravilhas pelo poder Dele? Isto é um cumprimento da profecia messiânica em Sl 69.8:
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"Tenho-me tornado como um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe." Como pessoas que eram os discípulos do Senhor não iriam crer no Senhor? Mostra-se assim que estes discípulos não eram irmãos do Senhor.

 

A Bíblia também nos esclarece que Maria não teve um filho único, como é muitas vezes citado na Bíblia. Por exemplo, Deus enviou o seu FILHO ÚNICO para a Terra; Abraão teria que oferecer o seu ÚNICO FILHO em sacrfício (Gn.22:2), sempre quando alguém teve um único filho, este fato é lembrado na Bíblia, até porque os padrões daquela época não era como hoje em dia, em que ter um único filho não o torna uma exceção. Entretanto, a Bíblia JAMAIS cita que Jesus era filho único de Maria, o que torna as coisas interessantes.

 

Como se não bastasse, observe este versículo em Lucas 2:7 : “E ela [Maria] deu a luz ao seu filho PRIMOGÊNITO...   Sem comentários. Até hoje os católicos afirmam que a palavra primogênito não quer dizer que Maria teve outro filho. No entanto, não há parte nenhuma da Bíblia em que alguém que é citado como primogênito não tenha irmãos. Se o autor do livro soubesse que Jesus jamais teve outros irmãos então não teria escrito primogênito, mas dito que era filho único, o qual em parte nenhuma da Bíblia está escrito.

 

É extremamente improvável, senão impossível, que a bíblia quisesse dizer o contrário do que afirma em diversos lugares. Em várias partes da bíblia ela refere-se a Jesus como o filho primogênito, mas em nenhuma como filho único. Isto não é no mínimo intrigante? Seria também extremamente desconfiável que em absolutamente todas as passagens bíblicas que tratam dos irmãos de Jesus quisesse se referir a primos, ainda mais defronte a Lucas 8:19-21. Isso sem dizer nas outras várias passagens (13, no mínimo). Qualquer leitor honesto das Escrituras concluirá que Maria teve mais filhos além de Jesus.

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4) MARIA É MÃE DE DEUS?

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Outro dos dogmas errôneos do catolicismo é a alegação de que Maria é mãe de Deus. Primeiramente, por uma simples lógica, já é possível saber que Maria não pode, de maneira nenhuma, ser mãe de Deus. Como pode o Criador de todas as coisas, infinitamente poderoso, Onipotente, Onipresente, Onisciente, o Deus Eterno... ter uma MÃE?!?

 

Isso lembra muito as histórias dos mitos pagãos, onde era comum Deus ter mãe, pai, irmão, esposa, e por aí vai...

 

O Salmo 90:2 diz: Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.”

 

A Lógica diz que "Deus é a Causa Primeira de todas as coisas". Ora, se Deus tem/teve mãe, logo, Ele não pode ser a Causa Primeira, nem mesmo lhe caberia o título de Causa Segunda, pois aquilo que é Segundo não pode ser Causa – será Efeito –, logo, é duplamente anti-lógica a conclusão "Deus tem/teve Mãe", pois, Deus não pode ser Efeito e Causa Segunda não existe, Deus é ATO PURO. Resumindo tudo: Deus não tem uma mãe!

 

Além de tudo, chegar a conclusão de que Maria é mãe de Deus seria o mesmo que dizer que José é pai ou padrasto de Deus, que os irmãos e primos de Jesus são irmãos ou primos de Deus, que a mãe de Maria é avó de Deus, que a avó de Maria é bisavó de Deus, que a bisavó de Maria é tataravó de Deus, e assim não sabemos se foi Deus quem criou o homem ou se foi o homem quem criou Deus...

 

Logo, por uma simples questão de lógica, podemos saber que Maria não pode ser mãe de Deus. Mas isso ainda não mata a questão da dita “lógica” do catolicismo (1. Jesus é Deus/ 2. Maria é mãe de Jesus/ 3. Logo, Maria é mãe de Deus!). Por uma questão de lógica, podemos já antecipar que Maria não é mãe de Deus. É como uma conta de matemática, em que o aluno já sabe qual das alternativas é a correta por antecipação, mas ainda não sabe como chegar nela. Pelo caminho mais fácil dá para se saber que esta conclusão: “Maria é mãe de Deus” é falsa, mas agora vamos mostrar os meios e o porquê desta conclusão não ser verdadeira.

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Nem toda conclusão que parece lógica segundo as premissas é verdadeira de fato. Por exemplo: Usando o mesmo sistema de “lógica” do catolicismo podemos dizer que: (1. Todos os homens pecam. /2. Jesus veio na terra como homem. /3. Logo, Jesus pecou!). Ora, as duas premissas são verdadeiras, e a terceira parece uma conclusão óbvia e correta a partir das outras duas. Contudo, esta mesmo assim não é a verdade! Precisamos tomar cuidado com explicações que de fato parecem boas, mas na verdade são falsas. Primeiramente, é bom vermos em que natureza Cristo desceu a terra. Como Deus? Como homem? Como 100% Deus e 100% homem? Ora, Cristo não poderia ter a natureza 100% homem e 100% divina na terra.

 

Se ele era um homem-Deus (meio homem e meio Deus) então a conclusão é que a natureza de Cristo na terra era 50% humana e 50% Divina. Não existe “100% Deus e 100% homem”. Se ele é 100% de alguma coisa é 0% de outra, se ele é meio-meio então é 50% e 50%. Como então justificar isso? Cristo não era Deus na terra? Eu não estou dizendo que Cristo não era um Deus na terra, o que eu estou afirmando é que a natureza de Cristo era humana e, sendo assim, ele não apresentava natureza divina enquanto humano, na terra. Mas ele continuava sendo Deus em título. As vezes pode ser difícil entender um pensamento assim, mas o fato é que ao descer a Terra, Cristo abriu mão da Sua natureza Divina, e se limitou a ser como um homem, se limitou a sofrer todas as limitações que qualquer pessoa na terra pode sofrer.

 

Os relatos dos Evangelhos dão muitos exemplos de como Jesus tinha uma natureza completamente humana. Está registrado que ele ficou cansado, teve que sentar e beber de um poço (João 4:6). "Jesus chorou" na morte de Lázaro (João 11:35). Acima de tudo, o registro dos seus últimos sofrimentos deveria ser prova suficiente da sua humanidade: "Agora o meu coração está angustiado", ele admitiu enquanto orava a Deus para salvá-lo de ter que enfrentar a morte na cruz (João 12:27). Ele "orou dizendo: (sobre o sofrimento e a morte) passe de mim; não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt. 26:39).

 

Isto indica que, em algumas formas, a "vontade" ou desejos de Cristo eram diferentes dos de Deus. Durante toda a vida Cristo submeteu a sua vontade à de Deus em preparação para a sua prova final na cruz: "Eu não posso fazer nada de mim mesmo; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, pois não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou" (João 5:30). Esta diferença entre a vontade de Cristo e a de Deus é prova suficiente de que Jesus não tinha natureza 100% Divina na terra. Com as provas que experimentamos na vida, ao longo da nossa existência, esperamos crescer no conhecimento de Deus.

 

Jesus foi nosso grande exemplo nisso. Ele não tinha conhecimento completo de Deus, brilhando mais nele do que em nós. Desde a infância "Jesus crescia em sabedoria, em estatura (i.e. maturidade espiritual, cf. Ef. 4:13), e em graça para com Deus e os homens" (Lucas 2:52). "O menino cresceu, e se fortalecia... (tornou-se) forte em espírito" (Lucas 2:40). Estes dois versos retratam o crescimento físico de Cristo como sendo paralelo ao seu desenvolvimento espiritual; o processo de crescimento nele ocorreu tanto natural como espiritualmente. Mesmo no fim da sua vida, Cristo admitiu que ele não sabia a hora exata da sua segunda vinda, embora o Pai soubesse (Marcos 13:32). Se Jesus tivesse a natureza 100% Divina na terra, ele certamente saberia a hora exata de Sua volta.

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A obediência à vontade de Deus é algo que todos nós temos que aprender durante um período. Cristo também teve que enfrentar este processo de aprendizado da obediência ao seu Pai, como qualquer filho faz. "Embora sendo Filho, aprendeu a obediência (i.e. obediência a Deus) por meio daquilo que sofreu; e tendo sido ele aperfeiçoado (i.e. espiritualmente amadurecido), veio a ser o autor da eterna salvação" como resultado do seu total e completo crescimento espiritual (Hb. 5:8,9).

 

Fp. 2:7,8 relata este mesmo processo de crescimento espiritual em Jesus, culminando na sua morte sobre a cruz. Ele "a si mesmo se esvaziou, tomando a forma (conduta) de servo...humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até...a morte de cruz." A linguagem usada aqui ilustra como Jesus, de forma consciente, avançou rapidamente no seu desenvolvimento espiritual, tornando-se mais e mais humilde, tanto que, finalmente, ele "tornou-se obediente" ao desejo de Deus de que ele morresse sobre a cruz. Assim ele foi "aperfeiçoado" ao responder corretamente ao seu sofrimento.

 

Ora, alguém que é 100% divino não pode ser aperfeiçoado. Disto é evidente que Jesus teve que fazer um esforço consciente e pessoal para ser justo; de modo algum ele foi forçado a ser assim por Deus, o que teria resultado no fato dele ser apenas um fantoche. Jesus verdadeiramente nos amou, e deu a sua vida na cruz por este motivo. O próprio Deus não pode ser aperfeiçoado, pois ele já é perfeito. A constante ênfase sobre o amor de Cristo por nós seria sem valor, se Deus o forçasse a morrer sobre a cruz (Ef. 5:2,25; Ap. 1:5; Gl. 2:20).

 

Se Jesus tinha por natureza divina na Terra, então ele não teria tido opção, exceto ser perfeito e então, morrer na cruz. O fato de que Jesus teve estas opções, nos capacita a valorizar o seu amor e estabelecer um relacionamento pessoal com ele. Foi por causa da disposição de Cristo dar a sua vida voluntariamente, que Deus teve tanto prazer nele: "Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida...Ninguém a tira de mim, mas eu espontaneamente a dou" (João 10:17, 18).

 

Se Jesus era 100% Deus em natureza, é difícil de entender que Deus se agradasse tanto com o seu desejo de obedecer, experimentando uma forma humana como um tipo de associação política com o homem pecador (Mt. 3:17; 12:18; 17:5). Este relato do deleite do Pai na obediência do Filho, é prova suficiente que Cristo tinha a possibilidade de desobedecer, mas conscientemente escolheu ser obediente. Jesus teve de se preparar jejuando 40 dias no deserto para agüentar a tentação do diabo. Se ele tinha natureza 100% Divina na terra, então ele nem precisaria se preparar para a tentação.
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Nesta mesma ocasião, o diabo o tentou. Ora, sabemos que Satanás não é burro. Se Jesus fosse só 1% Deus já seria mais do que o suficiente para resistir a toda e qualquer provação humana.
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Mas fato é que Cristo, na sua natureza carnal, se limitou a todas as limitações nossas. Ele passou fome, sede, frio, ficou irado em certa ocasião, sofreu dores insuportáveis, enfim, sofreu tudo isso. Por que? Porque ele se limitou a ser como nós.

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Se Jesus na terra teve natureza 100% divina, então toda esta ênfase estaria fora de lugar, visto que o próprio Deus não pode morrer. A superioridade de Deus sobre ele é demonstrada no fato de que Deus exaltou Jesus e na separação entre Deus e Jesus. De modo algum Cristo poderia ter sido "o próprio e eterno Deus (com) duas...naturezas...Deidade e humanidade", como declara o primeiro dos 39 Artigos da Igreja da Inglaterra. Pelo próprio significado da palavra, um ser pode ter apenas uma natureza. Nós sugerimos que a evidência de que Cristo tinha natureza humana é esmagadora.

 

Por fim, o autor de Hebreus escreve: “Tu o colocastes por pouco tempo em posição INFERIOR à dos anjos.” (Hb.2:7). Ora, se a natureza de Cristo na terra fosse 100% Divina, COMO PODE O PRÓPRIO DEUS ESTAR EM POSIÇÃO INFERIOR AOS DOS ANJOS????? Ora, se Jesus era de natureza 100% Divina não importa se ele era 100% homem também ou não, pois isso já era mais do que suficiente para ser infinitamente superior aos anjos! Aliás, se ele fosse 1% Deus já seria mais do que o suficiente para ser superior aos anjos. Quem nega o fato de que na terra Jesus foi em Sua natureza 100% humano e não Divino está limitando e diminuindo os poderes de Deus, achando que ele pode ser inferior a um anjo, que é uma criatura.

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Isso tudo, como eu disse, não muda o fato de que Jesus Cristo era Deus em título, mesmo quando desceu à terra. Ele só não assumiu a natureza Divina, o que é bem diferente. Ele se limitou a ser como todos nós. Isso tudo não contradiz o fato de que Jesus era Deus conosco, e que Deus pagou o preço na cruz com o seu próprio sangue. Explicando melhor: Não é porque Jesus continuou sendo Deus em título, que ele teve  natureza Divina na terra.

 

Se a natureza dele na terra fosse divina, as pessoas nem sequer poderiam olhar para ele e ficarem vivas, pois ninguém pode ver a Deus e continuar vivo (Êx.33:20). Vemos, portanto, que a natureza de Jesus era totalmente humana, e não meio-humana. Pois Cristo, ao vir para a terra como homem, “esvaziou-se a si mesmo” (Fp.2:6). Maria é, portanto, mãe de Jesus na terra, de natureza 100% humana e 0% Divina, Maria é mãe de um homem que foi perfeito, mas não de Deus. Se ficou difícil de entender, para deixar mais claro vejamos a diferença entre o Jesus-homem, do qual Maria foi mãe, e o Jesus-Divino, no resplendor de Sua glória:

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“Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” (Is.53:2). Isso é o que o profeta Isaías profetizava sobre Jesus Cristo, na terra, enquanto era homem. Mas havia um “outro Cristo”. Há um Cristo em resplendor, em glória, que faz tremer Céus e Terra, o Cristo Divino, bem diferente do Cristo retratado por Isaías:

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Apocalipse 1:

13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.

14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;

15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.

16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.

17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;

18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

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Esse é o Jesus Divino, no resplendor de Sua Glória, como o Deus Eterno e imutável, que existe antes da fundação do mundo e do Universo. A questão que fica é: Maria é mãe desse Jesus também? Segundo o catolicismo, sim. Mas vejamos à luz da Bíblia:

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Hebreus 2:7 - “Tu o colocastes por pouco tempo em posição INFERIOR à dos anjos.”

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Vemos que Jesus, na terra, estava em uma posição INFERIOR a dos anjos. E Maria é mãe de Jesus na terra. Traduzindo: O Jesus no qual Maria foi mãe era inferior aos anjos. Maria era mãe desse Jesus, e não do Jesus-Divino, que de jeito nenhum poderia ser inferior aos anjos, por ser o próprio Deus Eterno. Os católicos simplesmente confundem a Divindade do Jesus-Deus, o Deus Eterno, com o Jesus que desceu a terra em forma de homem, sendo como um de nós.

 

Não é estranho que os católicos digam que Maria é mãe de Deus por Jesus ter sido “100% homem e 100% Deus”, mas quando mostramos a eles que na terra Cristo estava em posição inferior aos anjos aí o “100% Deus” não existe, são vale o lado humano??? Mas a lógica não vale do mesmo jeito com a “mãe de Deus”. O fato de que Maria não é mãe do Jesus-Deus e, portanto, não pode ser mãe do próprio Deus, fica ainda mais explícito em outra passagem de Hebreus:

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“Sem pai, SEM MÃE, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hb.7:3)

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Esse versículo simplesmente detona com o catolicismo. Ele diz de modo bem claro e explícito que o Jesus-Deus, “que permanece sacerdote para sempre, não tendo princípio de dias nem fim de vida”, NÃO TEM MÃE!!! Ora, é óbvio que Maria é mãe de Jesus, isso é dito em inúmeras passagens. Mas então de qual Jesus o autor de Hebreus poderia estar se referindo? Do Jesus-Divino, aquele que é o Verbo, o “que era, o que é, e o que há de vir”, que existia antes da fundação do mundo.

 

E, ao contrário dos católicos da catequese, este não fazia confusão e mistureba com o Jesus que veio à terra. Ele claramente distingue a natureza de Jesus enquanto veio à terra e a natureza de Jesus, a divina, no Céu. E desse Jesus Maria não é, nem nunca foi, sua mãe. O autor deixa bem claro e explicitamente diz: “Sem pai, SEM MÃE, sem genealogia...” DEUS NÃO TEM MÃE!!!

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Ora, se Maria não é mãe nem no Jesus-Deus quanto mais de Deus. E assim chegamos finalmente à conclusão que na verdade já sabíamos por antecedência, como vimos no início deste tema.

 

Dizer que Maria é mãe de Deus é, portanto, uma afronta contra o Deus Único e imutável, o Criador dos Céus e da Terra, uma blasfêmia inventada por princípios humanos, mas que não está dita em local nenhum da Bíblia, apesar de parecer tentadora, fazendo parecer ser verdadeira. Já alertava Paulo:

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“Eu digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com explicações falsas, mesmo que de fato pareçam muito boas (Cl.2:4)

 

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Por: Lucas Banzoli.